Há histórias pequenas, que passam pelas nossas cidades, que merecem ser contadas. Hoje passou-se comigo uma delas.
Hora de ponta, metropolitano de Lisboa. Um senhor "bem aparentado" lê um jornal gratuito.
Coisa boa esta de termos jornais gratuitos que nos informam pela manhã...
Quando resolve sair, resolve deixar o 'lixo' publicitário sobre o banco onde se sentava...
Pego eu então no lixo e dirijo-me ao senhor, 'bem aparentado' (!) e digo-lhe:
- Desculpe, o senhor 'esqueceu-se' desta parte do jornal...
Ao que ele responde:
- Ah, eu não quero isso...
Enfim, lá tive que fazer aquela parte desagradável em que toda a gente fica a olhar para a situação:
- Não quer mas vai ter que levar - enquanto lhe entalo o folheto no braço... - pois os outros não têm que transportar o seu lixo!
Eis um bom exemplo em como os descuidados transformam um jornal gratuito num pedaço de lixo que nos incomoda por todos os bancos dos transportes das cidades que habitamos.
7 comentários:
Civismo! nem toda a gente sabe o que isso significa.
:)
compreendo o que diz e concordo. mas também é bom quando não se tem o tal jornal grátis, olhar e reparar que alguém o deixou no banco...não considero que isso seja lixo...pior são os pacotes de sumo, de leite e os saquinhos de plástico com restos de comida que ficam escondidinhos...
abraço grande.
Quando me contou essa peripécia, fiquei a pensar se alguma vez já me teria acontecido tal coisa. E realmente já vi pessoas a deixarem o "seu" jornal em pleno transporte.. devia ter tido a atitude do Jaime :p
Continuo a achar que as pessoas deviam de ter sempre uma "escola" diária, onde fosse impossível esquecer os actos de civismo que todos necessitamos.
Um beijinho
É fácil!
Apenas um esclarecimento do autor deste 'post'ao comentário de um anónimo:
O senhor deixou apenas o 'lixo' publicitário no banco... não deixou o jornal: esse levou-o debaixo do braço!
Caso ficasse o jornal então eu não teria feito este comentário...
Jornal, publicidade, ou pacote de bolachas... é lixo!
Quando passaremos a considerar lixo?! Quando forem trinta mil e tivermos de os pisar?!
É pelo primeiro que se começa a mudar, não se espera pelos trinta mil...
percebido:)
um abraço grande!
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