É certo que a visão é também um pouco um piscar de olhos para o ocidente mas, mesmo assim, descobrem-se umas migalhas da civilização a leste, já no oriente muçulmano.
O tema é o significado e a evolução do romance à luz da transformação que autores clássicos lhes foram impulsionando. E as perspetivas na tentativa de o moldar são muitas e inesgotáveis.
Nesta leitura a lembrança corria-me às vezes para o filme "Clube dos Poetas Mortos" (grande Robin Williams!) onde, no seu climax, proferem-se extratos de Walt Wittman
"O Captain! My Captain!"
por via de uma turma de alunos que trazem apenas a incerteza dos modelos propagados pelas teorias que tentam classificar a nossa criatividade.
"A única coisa que está entre o escritor e o leitor é o texto do romance, como se este fosse uma espécie de tabuleiro de xadrez, divertindo-se ambos a jogar. Cada leitor vê o texto à sua maneira e procura o centro onde lhe apetecer" (p. 121)
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