20160214

Namoro às redes sociais

As redes sociais não deixam de ser, verdadeiramente, mais uma tormenta para os pais dos nossos dias. Os seus filhos são assediados inúmeras vezes pela pressão plubicitária, pelo apelo constante ao seu uso nos programas televisivos (ou videovistos) que lhes são referência, ou, mesmo, pelo grupo de amigos reais que pressionam os jovens de hoje.

A minha sugestão passa por colocar os jovens com idade legal para usarem um determinado tipo de rede social (ex.: facebook) numa formação onde, pelo menos:
a) aprendam a conhecer o menu de definições dessa(s) rede(s) socia/l/is e a reconhecer a sua imprescindível importância;
b) saibam colocar todas as opções de cariz público em privado de onde devem partir para a criação do seu perfil na rede;
c) lhes seja evidenciado os perigos de terem as suas geolocalizações ativas;
d) demonstrar-lhes o que se pode decalcar e falsificar com o perfil e conteúdos publicados;
e) por último, confrontá-los perante situações de perdas de identidade reais.

Penso que sem uma verdadeira aprendizagem de controlo e apropriação dos conhecimentos sobre, pelo menos, estes fatores que enunciei de nada servirá falarmos destes riscos aos jovens de hoje porque, faz parte da adolescência, um certo tipo de egocentrismo e de crença sobre os superpoderes que se adquirem nessas idades perante o mundo que os rodeia...

Depois, deixem-nos viver fazendo as suas escolhas na consciência de coexistirem com os perigos que lhes atentam os caminhos.
JS160214

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